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Se jogasse no futebol masculino...

08/04/2019

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Em uma entrevista publicada no dia 24 de Dezembro de 2018, os repórteres Luiz Cosenzo e Bruno Rodrigues conversaram com a melhor jogadora de futebol do mundo.

Marta Vieira da Silva, conhecida como Marta,  é a jogadora mais premiada como a melhor do mundo. Nascida no Sertão no dia 19 de Fevereiro de 1989, foi abandonada pelo pai com apenas um ano de idade e criada por sua mãe e avó paterna. Durante sua infância, Marta, sofreu preconceitos bola e recebeu muitas ofensas por simplesmente jogar bola. Perguntas sobre sua carreira, inspirações familiares e planos futuros foram algumas temáticas abordadas nessa entrevista.

Crítica

Em uma das primeiras perguntas realizadas pelo entrevistador, Marta afirma ter sofrido muito com o preconceito sexualista ainda quando jovem, em Dois Riachos (Alagoas). Pela escolha de sua carreira a jogadora teve de ultrapassar diversas barreiras.

Comparado a qualquer outra entrevista realizada com atletas homens, o preconceito nunca fora sobre gênero, talvez sobre a escolha de carreira mas nunca colocado em questão "mas você é homem, tem certeza que vai querer ser jogador?".

Uma preocupação que Marta tem é que quando se aposentar como jogadora terá que continuar a trabalhar, tendo em vista que a modalidade feminina não dá tanto retorno financeiro às atletas quanto a modalidade masculina. Podemos notar nitidamente a relação que o povo tem com a Seleção Feminina e com a Seleção Masculina. Logo o interesse maior de representação é continuar investindo no futebol masculino.

Só agora em 2019 que saiu uma notícia na qual a CBF e a Conmebol vão começar a cobrar aos times que tenham a modalidade feminina, algo que deveria ser simples e natural mas com um tom meio mandatório terá um certo peso de "obrigação".

Duas atletas olímpicas, duas revelações e a primeira técnica da Seleção Brasileira Fem.

15/04/2019

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Um curta metragem com direção de Cristiano Fukuyama, Edson de Lima e Luiz Nascimento, com duração de quase dezenove minutos, produzido em 2017, é uma reflexão sobre a modalidade do futebol feminino.

Na visão das cinco personagens, propostas pelo curta, é colocado as dificuldades enfrentadas pelas atletas para vingar no futebol com a infraestrutura brasileira.

Como personagens temos a ex-jogadora Roseli - Roseli de Belo persistiu e conquistou: do começo no Juventus, de São Paulo, passou ao Radar, do Rio, jogou nas ligas do Japão e dos Estados Unidos, disputou mundiais e participou de três olimpíadas, conquistando em Atenas-2004.

Nilda Ismael do Nascimento, mais conhecida como Nildinha, é uma jogadora brasileira que atuava como atacante. Nilda fez parte do elenco da Seleção Brasileira de Futebol Feminino, em Atlanta 1996, na primeira olimpíada do futebol feminino.

Camila Mehler atualmente é a meio-campista da equipe All-Conference, já registrou quatro gols e sete assistências durante a temporada de 2015.

Brenda Isadora, na época de produção do curta uma jogadora revelação.

Emily Alves da Cunha Lima, mais conhecida como Emily Lima é uma ex-jogadora brasileira. Em Março de 2013 recebeu o convite para assumir a sub-17 da Seleção Brasileira de Futebol Feminino, e depois também o sub-15. Em 2015 abriu mão da Seleção por conta de um convite para ser treinadora do time feminino do São José, que foi onde consolidou sua carreira. 

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Crítica

Duas atletas olímpicas, duas revelações e a primeira mulher a se tornar técnica da Seleção Brasileira, destacam as dificuldades enfrentadas até o ano de 2017.

Problemas com a estrutura, investimento, financiamento e até mesmo problemas com a mídia, são coisas que quando comparadas com a modalidade masculina é extremamente desigual. Nesse curta apesar de todas terem sofrido com a escolha de carreira, elas nos mostram a força que tiveram para superar todas as barreiras impostas e nos deixam o exemplo de "força de vontade". Notamos que todas possuem a força de serem diferenciadas, justamente, pela paixão em jogar bola e querer ser a melhor no que faz independente da opinião alheia.

Deixam também uma esperança de que, num futuro, as modalidades femininas serão tão reconhecidas como as masculinas. E que todo esse preconceito de "futebol é só para garotos" seja totalmente contornado.

"Finalmente, o futebol proporciona à sociedade brasileira a experiência da igualdade e da justiça social."

22/04/2019

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O texto propõe interpretações totalizantes sobre o esporte e o futebol no Brasil por meio de ensaios clássicos e trabalhos etnográficos para analisar os aspectos socioculturais dos esportes no país. A ideia central gira em torno da noção de "forma-representação" possibilitando compreender o modo como os significados são negociados e disputados, e se transformam ou não em diferenças nos desempenhos. As variações do "futebol-arte" no Brasil.

Roberto Augusto da Matta (Niterói RJ 1936). Sociólogo. Formula teorias para explicar aspectos da sociabilidade brasileira.

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Crítica

"Uma segunda dimensão do futebol como força integrativa é a sua capacidade de proporcionar ao povo, sobretudo ao povo pobre e destituído, a experiência de vitória e do êxito."
"Finalmente, o futebol proporciona à sociedade brasileira a experiência da igualdade e da justiça social."

É com essas duas frases, retiradas do artigo, que penso a respeito sobre o futebol. Todas as ligações feitas entre o futebol e a sociedade brasileira são baseadas em como o povo brasileiro se deixa levar por regras e pessoas de poder, nem sempre abaixando a cabeça, mas fazendo uma analogia com uma partida de futebol "as regras são ditas pelo juiz, há quem as burla sofrendo uma consequência já inscrita nas regras do jogo".

O Museu do Futebol tem a missão de investigar, preservar e comunicar o futebol como expressão cultural no Brasil.

29/04/2019

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Localizado no Estádio Paulo Machado de Carvalho o famoso Pacaembu, mais especificamente na Praça Charles Miler, encontra-se o Museu do Futebol. Inaugurado em 29 de setembro de 2008, o local contém histórias e trajetórias de jogadores extremamente importantes como Zico, Garrincha, Sócrates, Pelé e Marta, nomes que estarão para sempre marcados em nossa história.

O museu não abre às segundas-feiras mas de terça à domingo o horário de funcionamento é das 9h às 17h (obs.: nos dias de jogo o horário de funcionamento pode ser alterado). Os ingressos custam de 7,50 a 15 reais, sendo que as terças-feiras a visitação é gratuita.

O museu é dividido em diversas e enormes salas interativas, assim que entramos podemos ter a experiência de ouvir o Rei Pelé nos dando boas vindas em diferentes línguas. Ao longo do percurso nos vemos cercados de imagens, um gramado projetado no chão, depoimentos de jornalistas e radialistas, lances de gols e fotografias reais. Em uma das últimas salas encontramos algumas curiosidades sobre o futebol, como por exemplo: as regras do jogo e a evolução do esporte representada por chuteiras e bolas.

Os ingressos custam de 7,50 a 15 reais (estudantes, aposentados ou maiores de 60 anos e professores de escolas públicas podem garantir a meia entrada) e as terças-feiras a visitação é gratuita.

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Crítica

É um passeio muito gostoso e interessante para toda a família, nos faz entender melhor todo um esporte, nos fazendo interagir até mesmo com jogos de videogame e um simulador onde podemos ter a sensação de chutar uma bola ao gol.

A imersão no mundo do futebol é enorme, passamos por um túnel onde pode ser escutada uma torcida deixando a impressão de que estamos dentro de campo, ou pelo menos nos corredores dos vestiários, durante um real dia de jogo. O museu do Futebol engloba informações sobre toda a trajetória do futebol nacional e internacional, contendo vídeos, locuções, notícias e etc. O local pretende retratar o esporte como cultura, nos apresentando a fundo cada uma das lendas que conhecemos superficialmente, tanto jogadores quanto jornalistas. Infelizmente poucas são as imagens de mulheres jogadoras. A Marta, por exemplo, aparece pouquíssimas vezes comparada ao Pelé, Garrincha e etc, mesmo havendo citações sobre a modalidade feminina os homens ainda possuem um maior destaque.  

Todas as salas são pensadas com todos os detalhes para que o foco do visitante não se perca no meio do caminho. Algumas salas são escuras com projeções para que aquela imagem seja clara e objetiva, outras se constroem através da exposição de notícias e são ambientes mais claros para que a leitura seja possível e bem compreendida. O ambiente todo não só é voltado para quem já ama o esporte mas também para aqueles que querem se aprofundar no assunto, até porque existem explicações das regras da modalidade.

Um ótimo passeio em família, porém se o interesse for na modalidade feminina não será um dos lugares mais completos para entender e conhecer a história de nossas atletas.

As meninas entram em campo em busca de mais uma vitória no Brasileirão

06/05/2019

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No dia 02 de maio de 2019 as 19 horas Audax, time da cidade de Osasco (cidade da região metropolitana de São Paulo), e Corinthians, da capital paulista, se enfrentaram pela 7ª rodada do Campeonato Brasileiro de Futebol Feminino A1. O jogo aconteceu no Estádio Municipal Prefeito José Liberatti, conhecido como Rochdalão, por ser localizado no bairro do Jardim Rochdale, zona norte de Osasco.

Como o esperado a partida começou após o hino nacional. A equipe do Corinthians conseguiu se manter bastante no lado ofensivo do campo, com muita posse de bola e trabalhando com passes. Enquanto que o time Audax praticamente segurou o jogo na defensiva. O primeiro tempo terminou sem gols. No segundo tempo: o ataque das corinthianas venceu a defesa do Audax e Milene conseguiu marcar o primeiro gol aos 6 minutos. Apesar de o Audax tentar o contra-ataque, a zaga do Corinthians conseguia bloquear o ataque adversário tirando qualquer possível empate. Aos 21 minutos do segundo tempo, Gabi Nunes fez o segundo gol do Corinthians, placar Audax 0 X 2 Corinthians. O resultado deixou o time da casa abalado continuando com sua estratégia de jogo: defesa. Enquanto que as corinthianas continuavam no ataque. O time paulistano fez três substituições, incluindo Katiuscia que havia recebido um cartão amarelo por falta durante o jogo, enquanto que o Audax fez apenas uma. Perto do fim, aos 33 minutos, Milene fez o terceiro gol corinthiano e três minutos depois fez o quarto, completando a goleada em cima do Audax. Com o resultado de 4 X 0, o Corinthians sobe para a segunda posição, enquanto que o Audax cai para a sexta.

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Crítica

O jogo entre Audax e Corinthians trouxe à tona as diferenças entre o tratamento dado ao futebol masculino e ao feminino no Brasil, duas equipes de nomes fortes e bem conhecidos, se enfrentaram no Estádio Municipal Prefeito José Liberatti, em Osasco, com uma capacidade para 12 mil pessoas mas apenas 200 assistiram presencialmente a partida.

O jogo foi emocionante. A equipe do Corinthians goleou a equipe do Audax por quatro gols, demonstrando garra e um ótimo controle de bola. Mas as jogadoras não sentiram a massa da famosa torcida corinthiana indo apoiá-las. O mesmo ocorre com o Audax, sendo o único time de futebol profissional da cidade de Osasco vans se posicionavam perto do estádio anunciando o jogo para que a população do Jardim Rochdale apoiasse o time.

Podemos notar que apenas a equipe da modalidade masculina do Corinthians é reconhecida e prestigiada nacional e internacionalmente, o mesmo para com o time masculino do Audax que enche os noticiários quando se tem um bom desempenho no Campeonato Paulista, mas não podemos falar o mesmo sobre as equipes femininas de ambos os clubes.

São deixadas de lado inclusive pelos próprios dirigentes do campeonato que transferiram a data a poucos dias do jogo acontecer, para que pudesse ocorrer uma partida da série A3 masculina. Com isso o país diminui cada mais as chances de descobrir novos talentos como a jogadora Marta. Hoje reconhecida e prestigiada nacional e internacionalmente por fãs, pelas mídias e por aqueles que possuem poder dentro do mundo futebolístico. Mas muitos se esquecem que, apesar de ser um mito no mundo feminino, é preciso criar uma base para que novas atletas surjam. O futebol feminino merece mais valor e principalmente respeito.

"Olá, vocês podem me ajudar a encontrar um time para jogar?"

13/05/2019

Documento

Nome do programa: Mapa do Futebol Feminino

Idealizado pelo coletivo: Joga Mina

Responsáveis: Nayara Perone, Nathalia Santiago e Denis Ferreira

Ano de criação do projeto: 2017

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Sobre o projeto: Com o mapa, é possível clicar nos estados e regiões e descobrir onde há lugares para mulheres jogarem futebol. Pretende desenvolver a prática do futebol para mulheres com qualidade, independente do nível de conhecimento.

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Turmas do projeto Joga Mina:

Valores:

– Mensalidade – R$ 50,00

– Treino avulso – R$ 20,00

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Endereços:-

Turma 1  – Sábado 14h30 às 16h – Sport Gaúcho Pompéia

Av Nicolas Boer, 120

(próximo ao metrô Barra Funda)

Turma 2 – Sábado 16h às 17h30 – Sport Gaúcho Pompéia

Av Nicolas Boer, 120

(próximo ao metrô Barra Funda)

Turma 3 – Terça 20h30 às 22h – Arena Society Tatuapé e Portuga’s Bar

Av. Celso Garcia, 3226 – Tatuapé

(próximo ao metrô Tatuapé)

Turma 4 – Sábado 17h30 às 19h – Sport Gaúcho Pompéia

Av Nicolas Boer, 120

(próximo ao metrô Barra Funda)

Turma 6 – Quarta – 21h às 22h30 – Sport Art Butantã

Av Corifeu de Azevedo Marques, 951 – Butantã

(próximo ao metrô Butantã)

Turma 5 – Quinta 21h às 22h30 – Arena Society Tatuapé e Portuga’s Bar

Av. Celso Garcia, 3226 – Tatuapé

(próximo ao metrô Tatuapé)

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Redes Sociais:

Site do coletivo:

https://jogamiga.com.br/

​

Site do projeto:

https://jogamiga.com.br/lugar/?fbclid=IwAR3AZ_RKJGBjnxQVz82mL5_10L1Ruz3nQqdQBG0JGo6zPBGMNCvFYaxITfg

​

Instagram:

http://instagram.com/jogamiga

​

Twitter:

https://twitter.com/jogamiga

​

Facebook:

https://www.facebook.com/jogamiga

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Crítica

Tudo começou com Nayara Perone e Nathalia Santiago em meados de 2017 se reunindo com outras mulheres para jogar futebol, porém havia algumas dificuldades na formação de equipe até que Denis decidiu ajudá-las e começou a treiná-las.

A partir disso, outras garotas começaram a se interessar e o que era para ser um pequeno time se tornou um grande projeto. O projeto Joga Mina se baseia em organizar treinos e campeonatos de futebol feminino por todo o território brasileiro custando apenas a divisão mensal seja da quadra, seja da arbitragem nos campeonatos.

O projeto se tornou um grande incentivo ao futebol feminino visto que qualquer mulher que tenha interesse em começar a jogar pode entrar em contato, que vai desde a prática por hobby até o desenvolvimento de habilidades na modalidade.

"Não faria sentido negar a participação de qualquer mulher", sendo assim a formação de novos times independem da experiência de cada atleta, visto que são oferecidos desde treinos físicos até técnicos e coletivos. Já que é um esporte que sempre foi negado à nós mulheres, o Joga Mina estritamente foi pensado para qualquer mulher interessada pelo futebol.

Até hoje percebemos alguns certos boicotes ao futebol feminino, fazendo com que não haja incentivos sociais e, principalmente fiscais. Com esse projeto talvez teremos, no futuro, um impacto no progresso da modalidade e uma melhor aceitação no país ao futebol feminino trazendo mais patrocínios e incentivos para que sejam descobertos novos talentos.

Já o programa Mapa do Futebol Feminino conta com a colaboração por parte das próprias organizadoras de cada time/ equipe/ turma, que se reúne para bater uma bola, cadastrarem seu local de treino, se há ou não uma mensalidade, técnico e etc. Um programa idealizado por mulheres e realizado por mulheres para manter a conexão entre todas que um dia tiveram o interesse de jogar futebol, seja por hobby ou para desenvolvimento pessoal. Seja aqui em São Paulo seja no Ceará, encontraremos um lugarzinho para jogarmos bola entre mulheres.

O trabalho das Dibradoras chegou para revolucionar este esporte tão resistente a mudanças.

13/05/2019

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Mídia: canal no youtube

Tema: Futebol Feminino

Fundadoras: Renata Mendonça, Angélica Souza e Roberta Nina Cardoso.

Data de criação do canal: 2 de Setembro de 2015.

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​Atualmente o projeto conta com diversas plataformas de comunicação, dentre elas o canal no youtube, um blog no site UOL e um programa de podcast no Central 3.

​

Inscritos:  2.611

Visualizações: 58.065

Total de vídeos: 34

​

Site: https://dibradoras.blogosfera.uol.com.br/

​

Youtube:

https://www.youtube.com/channel/UCwimQVXwqROVOKEaJBuChfg

​

Twitter:

https://twitter.com/dibradoras

 

Facebook:

http://facebook.com/dibradoras

​

Instagram: https://www.instagram.com/dibradoras/

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Crítica

Renata Mendonça, Angélica Souza e Roberta Nina Cardoso são as criadoras do canal Dibradoras no youtube, uma mídia onde elas comentam sobre futebol e diversos assuntos relacionados ao tema sempre trazendo a opinião feminina à frente.

O canal surgiu a partir da criação de um grupo no Facebook de mesmo nome em 2015, com o intuito de apenas mulheres debaterem sobre a temática: futebol. O canal conta com um número significativo de inscritos, porém se comparado a outros, são poucos aqueles que querem dar voz às mulheres dentro desse tema. Por cima dos comentários de diversos vídeos do canal, é possível encontrar homens disseminando sexismo pelo simples fato de serem mulheres comentando sobre algo que elas gostam e demonstram interesse. Com isso em mente é possível estabelecer uma relação com o cenário atual do futebol feminino no Brasil. O sexismo que vem, felizmente diminuindo cada vez mais, ainda atrapalha o crescimento da modalidade, seja na prática em campo quanto fora dele. Muitas mulheres ainda possuem certo receio ao serem julgadas ou criticadas só por estarem presentes em uma categoria de maior parte masculina.

O melhor lado que podemos escolher é vê-las idealizando e realizando projetos pensados 100% para mulheres e abrindo espaços para que mais atletas se encontrem cada vez mais nesse mundo dos esportes. Por mais que o canal não tenha uma das melhores visibilidades e número de inscritos grande, é um dos principais veículos de comunicação sobre futebol feminino que certamente pode servir de inspiração para a criação de outros canais para que cada vez mais as mulheres tomem posse de seus lugares como atletas.

"Cobertura" da Copa

do Mundo Feminina

13/05/2019

Documento

Veículo escolhido: Instagram da Confederação Brasileira de Futebol

(@cbf_futebol)

​

Nome: Seleção Brasileira de futebol

 

Descrição: Instagram oficial da CBF

 

Seguidores: 5,3 milhões

 

Seguindo: 244

 

Destaques de stories: 10

 

Postagens: 5449

 

Postagens sobre a copa do mundo: 5

 

Postagens sobre futebol feminino: 11

 

Postagens em que aparecem mulheres: 17

 

Vídeos: 14

 

Vídeos sobre mulheres: 1 (dedicação feita para o Dia das Mães, 12/05/2019)

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Crítica

Mesmo com a Copa do Mundo Feminina batendo na porta, nem mesmo a conta oficial de futebol brasileiro abre espaço para nossas atletas.

Podemos contar as vezes que nossas atletas são exaltadas, ganham destaque na página, ou são noticiadas de alguma forma. Pra uma página OFICIAL de futebol num geral, fica claro o quanto a modalidade feminina não é vista com os mesmos olhos que a modalidade masculina.

É ridículo notar a diferença no número de curtidas, como por exemplo: em um post #BaúdaSeleção temos a imagem da geração de 2004 (Seleção Sub-19 Feminina) postado no dia 08/03/2019 temos o total de 18.047 curtidas. Já em um post apenas noticiando a convocação do jogador David Neres para a Seleção Brasileira postado no mesmo dia temos o total de 116.099 curtidas.

Qual é a dificuldade para exaltar nossas atletas mulheres? Por quê tanta diferença em questão de investimento?

Atualmente encontramos apenas uma propaganda, da Guaraná, veiculando nas mídias sociais e na internet num panorama geral, enquanto em comparação com a Copa do Mundo Masculina de 2018 só se via propagens com jogadores como: Neymar, Messi e Cristiano Ronaldo.

Será que dentro do mundo esportivo não podemos afirmar uma misoginia na sociedade brasileira, cujo o pensamento masculino se sobrepõe ao feminino?

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